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domingo, 6 de setembro de 2015

O que falta para o Brasil ser uma nação de fato independente?


Domingo, 06 de setembro de 2015

Militantes sociais comentam  as celebrações em torno do 7 de Setembro e a efervescência política no Brasil
O dia da Independência do Brasil, 7 de Setembro, é uma das principais datas do calendário do país. No feriado são realizados desfiles e apresentações militares que rememoram o gesto de Dom Pedro II, que supostamente libertou o Brasil dos grilhões do colonialismo português. Passados 193 anos, porém, muitos brasileiros ainda questionam o quão a pátria ainda deve avançar para ser de fato independente.

O estudante de Direito da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Uern) e militante político, Marcos Costa, comenta que no dia 7 de setembro o país se enche de patriotismo, mas que as pessoas ainda não são política e socialmente autônomas, vivendo sob uma realidade de injustiças e opressão.
“Como de costume, no 7 de Setembro os corações enchem-se de expectativas e o coração brasileiro ganha um novo ânimo de patriotismo. Nesse dia se comemora uma superficial autonomia política da nação enquanto sua população não possui verdadeiramente a liberdade desejada nos ideais. As injustiças da relação trabalhador e patrão constituem uma nova e cruel dependência a ser destruída”, argumenta o estudante.
Ele ainda comenta que o 7 de Setembro é uma data para refletirmos o real espírito de independência que deve se espalhar para todos os setores da sociedade. “A independência é relativa num sistema globalizado no qual estamos inseridos. A subordinação de algumas pessoas às outras é fortalecida por interesses das classes dominantes”, analisa.
A militante feminista Alessandra Oliveira relembra que nossa democracia ainda enfrenta grandes entraves, principalmente no que se refere ao sistema político. Ela relembra que as minorias sociais são as principais vítimas da falta de independência que o país ainda vive.
“O que vejo é um Congresso que quer retroceder. Falando como mulher e lésbica, vejo que precisamos avançar em representatividade, em proteção à mulher, seja em violência física, obstétrica e psicológica. Precisamos avançar em direitos como a decisão sobre o nosso corpo, como casamento igualitário, como políticas de saúde também direcionadas à mulher lésbica”, finalizou.
“Grito dos Excluídos” leva demandas de minorias sociais ao 7 de Setembro
“Que país é esse que mata gente, que a mídia mente e nos consome?”. Esse é o tema de 2015 do movimento “Grito dos Excluídos”, que acontece no dia 7 de setembro, em Mossoró. A mobilização é articulada nacionalmente, segundo explica Carlos Antônio, um dos organizadores da ação na cidade.
Para Carlos, o objetivo do ato é juntar forças para lutar por aqueles que não têm vez na sociedade. “Ecoar não só a nossa voz, mas também a de quem não está organizado. Lutar por uma outra forma de relação que não seja a da opressão”, afirma.
O articulador ainda explica que o ato é formado por sindicatos, movimentos sociais, pastorais e também por pessoas não pertencentes a movimentos. A programação será desenvolvida neste dia 7 de Setembro, dentro do desfile cívico-militar que acontece na cidade. Na edição 2014, o Grito dos Excluídos, em Mossoró, reuniu cerca de 300 pessoas e o objetivo para este ano é duplicar o número de participantes.
Participam do Grito a Marcha Mundial das Mulheres (MMM), o Sindicato dos Petroleiros do RN (Sindipetro-RN ), Sindicato dos Comerciários (Secom), Sindicato dos Hoteleiros, Movimento dos Trabalhadores e Trabalhadoras Sem-Terra (MST), Movimento de Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgêneros (LGBT), Centro de Referência em Direitos Humanos da Universidade Federal Rural do Semiárido (CRDH-Ufersa), Pastoral da Juventude da Paróquia de Nossa Senhora de Fátima, entre outras entidades e movimentos.
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