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domingo, 29 de março de 2015

Copiloto da Germanwings queria passar para a história mundial


Domingo, 29 de Março de 2015
Parentes se abraçam, emocionados com as notícias sobre a tragédia que se abateu sobre suas famílias
O copiloto suspeito de deliberadamente derrubar um avião de passageiros nos Alpes franceses havia dito à sua namorada que estava sob tratamento psiquiátrico e que estava planejando um gesto espetacular de que todos se lembrariam, disse o jornal alemão Bild neste sábado.

O jornal publicou uma entrevista com uma mulher que disse ter tido um relacionamento em 2014 com Andreas Lubitz, o homem que promotores franceses acreditam ter se trancado sozinho na cabine do Airbus da Germanwings na terça-feira e conduzido-o em direção a uma montanha, matando todas as 150 pessoas a bordo.
– Quando eu ouvi sobre o acidente, me lembrei de uma frase, de novo e de novo, que ele disse: ‘Um dia eu vou fazer algo que vai mudar o sistema, e então todo mundo vai saber meu nome e lembrar-se dele’. Eu não sabia o que ele queria dizer com isso na época, mas agora é óbvio. Ele nunca falou muito sobre sua doença, só que estava sob tratamento psiquiátrico – disse a mulher, uma comissária de bordo de 26 anos identificada apenas como Maria W., ao Bild.
Autoridades alemãs disseram na sexta-feira ter encontrado atestados médicos rasgados mostrando que o copiloto sofria de uma doença que deveria ter impedido seu embarque no dia da tragédia. A Germanwings, companhia aérea da Lufthansa, disse que ele não havia submetido nenhum atestado à época. Maria W. disse ao jornal:
– Nós sempre conversamos muito sobre o trabalho e, em seguida, ele se tornou uma pessoa diferente. Ele tornou-se preocupado com as condições sob as quais trabalhávamos: muito pouco dinheiro, medo de perder o contrato, muita pressão.
Um porta-voz da Lufthansa não quis comentar.
Resgate
Os serviços de resgate da França realizam neste sábado o quinto dia de rastreamento na região dos Alpes franceses, onde o avião, que fazia o trajeto entre Barcelona (Espanha) e Düsseldorf (Alemanha), caiu. A Promotoria de Düsseldorf informou nesta sexta-feira ter encontrado provas de que o copiloto Andreas Lubitz teria ocultado da Germanwings que sofria de uma condição médica não especificada pelos promotores.
De acordo com o jornal norte-americano The New York Times, tratava-se de doença mental. Não foram divulgados detalhes.
Segundo os promotores, os documentos eram um atestado médico que o afastava do trabalho e a prescrição de um tratamento para a doença. Os dois papéis foram encontrados rasgados dentro do apartamento de Lubitz, em Düsseldorf.
Os investigadores afirmam que as prescrições foram feitas horas antes da queda do avião, o que sustenta a versão de que ele teria escondido a doença da Germanwings e de seus colegas de trabalho.
Porém, a Promotoria negou a existência de qualquer prova de que o copiloto teria agido por motivação política ou religiosa, assim como não encontrou uma carta de despedida, comum em casos de suicídio.
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