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domingo, 22 de março de 2015

Mossoró: Cenário é animador na zona rural


Domingo, 22 de Março de 2015
Tratores trabalham a todo vapor no preparo da terra. Foto: Wilson Moreno
Na maioria das comunidades rurais, onde a chuva, mesmo em menor quantidade, já chegou, o que se vê são famílias trabalhando na lavoura. Por todos os lados já se pode notar tratores preparando a terra ou depositando as sementes no chão.

Este é o cenário no Projeto de Assentamento Recanto da Esperança, onde os tratores podem ser vistos por todos os lados. Lá, seu Francisco de Assis Andrade estava plantando em quatro hectares e meio as sementes de milho. Na comunidade choveu pela primeira vez este ano em 28 de janeiro, mas só recentemente os agricultores começaram a plantar.
Segundo Francisco de Assis, o milho que está plantando só deve ser colhido a partir do mês de setembro. “Colhemos em setembro, outubro e novembro quando a colheita é boa. Demora assim porque só colhemos o milho seco para vender, mas com três meses já podemos começar aos poucos a colher verdinho, para comer, fazer pamonha e canjica”, diz.
O milho seco serve de alimento para os animais e é vendido. “No ano passado, ninguém conseguiu vender, guardamos para alimentar os nossos animais, pois o ano foi ruim de inverno”, continua o agricultor.
Em ano de “inverno” bom, segundo ele, são colhidos em média 170 a 200 sacas de milho. “Ano passado eu tirei apenas 40 sacas, é muito pouco se comparado ao ano de 2011, por exemplo, que colhi em torno de 200 sacas de milho em um só lote. De lá para cá não cheguei mais nem perto dessa marca”, diz.
De acordo com o acompanhamento dos agricultores do Recanto da Esperança, em 2014 choveu na comunidade apenas 80 milímetros, mas para colher bem, a chuva deve chegar a 750 milímetros, como foi o caso de 2011, que choveu mais de mil milímetros segundo a medição dos agricultores. “Aqui só colhemos no ano passado, mesmo que pouco, porque a terra é boa, o solo é muito produtivo, se não, nem estaríamos plantando”, afirmou.
A disposição dos agricultores para plantar também beneficia àqueles que trabalham em parceria, como os tratoristas. Renato Justino tem seu lote de terra, mas divide seu tempo trabalhando no trator, eles têm trabalhado quatro horas por dias, todos os dias dirigindo um trator como funcionário contratado. “Eu ganho o salário, como muitos que estão cortando terra nesta época, mas meu patrão cobra R$ 70,00 pela hora do trator, com o óleo dele e esta é a hora de ganhar dinheiro com esse trabalho”, diz o tratorista.
Monalisa Cardoso 
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