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sexta-feira, 13 de março de 2015

Mundo está fracassando com a Síria, dizem grupos humanitários


Sexta-feira, 13 de Março de 2015
Crianças refugiadas olhando destroços na Síria
O mundo “não está nem perto de compreender a magnitude” da crise humanitária na Síria, disse o líder de uma entidade assistencialista na véspera do quarto aniversário dos protestos pacíficos que marcaram o início do conflito devastador.

– Podemos viver com as consequências do conflito sírio durante gerações – opinou Jan Egeland, chefe do Conselho Norueguês de Refugiados (NRC, na sigla em inglês), à Thomson Reuters Foundation.
Os confrontos já mataram cerca de 200 mil pessoas, deixaram mais de 3,9 milhões de refugiados, a maioria na Turquia, no Líbano e na Jordânia, e desabrigaram 7,6 milhões de pessoas dentro da Síria, segundo cifras da Organização das Nações Unidas (ONU).
Novos números do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef, na sigla em inglês) mostram que 14 milhões de crianças estão sendo afetadas pelos combates na Síria e no vizinho Iraque, e milhões estão em áreas isoladas onde não recebem ajuda devido às lutas.
– Esta é a maior crise humanitária em uma geração – afirmou Egeland, ex-líder humanitário da ONU, em uma entrevista na terça-feira.
O conflito começou em março de 2011 com uma revolta popular de manifestantes pacíficos contra o presidente sírio, Bashar al-Assad. Após a repressão brutal do governo, a guerra ganhou as dimensões de um conflito civil com apoiadores regionais.
O grupo militante Estado Islâmico se juntou aos combates, e hoje controla um auto-declarado califado em vários territórios sírios e iraquianos, atraindo recrutas estrangeiros e a atenção mundial com seus avanços militares e seus vídeos bem produzidos.
No quarto ano do conflito, as forças do governo realizaram pelo menos 1.450 ataques aéreos indiscriminados, declarou a entidade Human Rights Watch no mês passado.
Os grupos humanitários têm cada vez mais dificuldade para aliviar o sofrimento dos civis vitimados pelos combates.
Antes do conflito, 2.500 médicos trabalhavam em Aleppo, segunda maior cidade da Síria, mas a entidade Médicos Sem Fronteiras (MSF) estima que menos de 100 permanecem na localidade.
A estimativa de vida despencou de 75,9 anos em 2010 para estimados 55,7 no final de 2014, sustentou um estudo patrocinado pela ONU.
– Nossa organisation deveria estar implantando os maiores programas médicos de seus 44 anos de história – disse a doutora Joanne Liu, presidente internacional do MSF em um comunicado na quarta-feira. “Mas não está, e a pergunta é ‘por que não?’”.
Correio do Brasil
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