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terça-feira, 31 de março de 2015

CPI do HSBC se reunirá com Janot esta semana


Terça-feira, 31 de Março de 2015
 
CPI do HSBCA Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Senado, criada para investigar supostas irregularidades em contas de brasileiros no bancoHSBC na Suiça, vai se reunir nesta terça-feira com o procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Na quarta-feira, os senadores devem ouvir o secretário da Receita Federal, Jorge Rachid, e o presidente do Conselho de Controle das Atividades Financeiras (Coaf), Antônio Gustavo Rodrigues.
A comissão foi instalada no dia 24 de março. O senador Paulo Rocha (PT-PA) foi escolhido por aclamação presidente da CPI. O senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES) foi designado relator. Em fevereiro, o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) conseguiu, prontamente, 33 assinaturas, seis a mais que o mínimo necessário para a instalação da CPI, que terá 11 membros titulares e seis suplentes. Segundo Randolfe Rodrigues, os tucanos podem ficar à vontade para contribuir com a Comissão, “que tem interesse suprapartidário e não se destina a fomentar disputas desta natureza”, afirmou. A intenção, disse o senador, é “desmantelar pela raiz” um grande esquema criminoso.
– Esse escândalo é de dimensão mundial. De acordo com o Financial Times, trata-se do maior caso de evasão fiscal do mundo. É necessário que o Parlamento brasileiro também se manifeste e instaure um procedimento de investigação – afirmou Randolfe.
Desvio bilionário
O britânico HSBC, em sua sede na Suíça, admitiu a gestão fraudulenta para encobrir a origem de possíveis recursos ilícitos nas contas de clientes de peso, entre eles empresários, socialites e políticos. O Brasil é o quarto na lista, em número de contas suspeitas.
Swissleaks, como é chamado o escândalo, internacionalmente, tem como fonte original um especialista em informática do HSBC, o franco-italiano Hervé Falciani. Segundo ele, entre os correntistas, estão 8.667 brasileiros, responsáveis por 6.606 contas que movimentam, entre 2006 e 2007, cerca de US$ 7 bilhões, que em grande parte podem ter sido ocultados do fisco brasileiro.
Em seu requerimento para a instalação da CPI, Rodrigues o classifica como “um arrojado esquema de acobertamento da instituição financeira, operacionalizado na Suíça, que beneficiou mais de 106 mil correntistas”, de mais de 100 nacionalidades. O total de recursos manejados dentro do esquema, segundo Randolfe, pode superar US$ 100 bilhões, no período de 1998 a 2007.
Randolfe Rodrigues acredita, ainda, que a lista dos titulares das contas certamente guarda estreita relação com outras redes de escândalos do crime organizado do país e do mundo. O senador lamentou que “o escândalo do Suiçalão”, como foi batizado aqui, no Brasil, venha sendo sistematicamente ignorado pela mídia conservadora. Segundo Randolfe, essa seletividade denuncia o envolvimento de personagens poderosos, que podem sempre se servir da benevolência de setores da imprensa.
Famosos na lista
Nesta segunda-feira foram divulgados nomes de personalidades da área cultural, ligadas à música, à literatura, ao cinema e televisão. Na lista estão famosos como os atores Edson Celulari, Claúdia Raia, Maitê Proença, Francisco Cuoco, Marília Pera, o apresentador Jô Soares, a escritora Zélia Gattai (falecida em 2008) e os dois filhos, Paloma e João Jorge. Os cineastas Andrew Waddington e Ricardo Waddington aparecem na lista dividindo uma conta.
Correio do Brasil
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