- Ao longo do segundo semestre de 2014 e início de 2015, a Secretaria do Desenvolvimento Social e Juventude de Mossoró tem concentrado grande parte de sua atenção para as políticas públicas voltadas à mulher, através de diversos serviços, seja de prevenção ou enfrentamento diante das vulnerabilidades da população feminina.
Na Gerência de Proteção Básica, o trabalho busca diminuir os riscos, vitimizações e fragilidades, principalmente no ambiente familiar, tendo como objetivo maior a prevenção das situações de risco e o fortalecimento de vínculos por meio dos serviços de atendimento integral à família (PAIF) e Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos.
Esses programas têm como público-alvo, em sua maioria, mulheres que chefiam suas famílias e são ofertados nos Centros de Referências em Assistência Social (CRAS), Casas da Nossa Gente (CNG), Centro de Convivência do Idoso (CCI) e Unidades de Convivência da Família (UCF).
Já na Gerência de Proteção Especial, que se configura por meio das situações nas quais as famílias e indivíduos estão em extremo risco social, demandando intervenções em problemas específicos, o trabalho é desenvolvido através do Serviço de Proteção e Atendimento Especializado à Família e Indivíduos (PAEFI), que também tem como público-alvo, em sua maioria, as mulheres.
Nestes casos, o serviço passa a ser desenvolvido dentro do Centro de Referência Especializado em Assistência Social (CREAS), que entre janeiro de 2014 e fevereiro de 2015 atendeu a 302 mulheres.
Há também o serviço de enfrentamento e combate aos efeitos da violência doméstica específicos contra as mulheres, em consonância com a Lei Maria da Penha. Esta ação é desenvolvida pelo Centro de Referência da Mulher (CRM), por uma equipe multidisciplinar constituída por assistentes sociais, psicóloga e orientadora jurídica, entre outras.
As ações do CRM são desempenhadas em articulação com toda rede de atendimento à mulher, como os Equipamentos da Assistência Social, Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM) e Saúde. Entre janeiro de 2014 e fevereiro de 2015, o CRM atendeu a 93 mulheres vítimas de violência.
“Dentre os nossos maiores desafios está o de estimular as denúncias, a organização e orientação dos serviços de toda a rede de atendimento, deixando de tratar apenas os danos finais e passando a assumir o caráter mais preventivo. Para atuar na prevenção e coibição da violência contra as mulheres, é preciso estar constantemente buscando parcerias, com especial atenção às áreas da educação, cultura, saúde e comunicação, entre outras”, analisou Amélia Ciarlini, titular da pasta do Desenvolvimento Social e Juventude.
Foto: Raul Pereira
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