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quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Cientistas descobrem por que pessoas têm tendências a engordar (e outras não)


Quinta-feira, 27 de agosto de 2015
Shutterstock
Todo dia você faz uma dieta controlada, atividades físicas, se mata para perder algumas gramas e continua com uns quilos a mais. Enquanto isso, aquele seu amigo que é magro de ruim se empanturra de fast food, álcool e, ainda assim, mantem o corpo em forma.
Os resultados de um novo estudo do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) pode contribuir, enfim, para achar a resposta disso acontecer. Ele descobriu porque algumas pessoas têm a tendência para engordar enquanto outras, que chegam a ingerir mais alimentos, não.
A pesquisa localizou o circuito genético que controla nosso metabolismo do corpo a queimar ou armazenar gordura. Os cientistas descobriram, através da manipulação genética, que o circuito funciona como um interruptor mestre e pode oferecer uma nova abordagem para tratamentos de obesidade.
Os pesquisadores finalmente compreenderam como o gene ligada à obesidade faz com que as pessoas engordem. Esta importante descoberta poderia abrir a porta para novas possibilidades de gestão de peso, além da abordagem de exercícios e dieta tradicional.
Desde o ano de 2007, os cientistas estavam lidando com um grande mistério. Eles sabem que o gene FTO está relacionada com a obesidade, mas não sabia como. Isso faz com que algumas pessoas tenham um organismo sempre disposto a acumular mais e mais, enquanto outras gastam energia e queimam gordura como se não houvesse amanhã.
De acordo com a pesquisa, a diferença entre ser magro e gordo é uma única letra em um gene na região FTO. Quando ela é um T (timina), as células queimam energia. Quando ela é um C (citosina), essa capacidade é suprimida. Isso funciona através da ativação ou desativação entre dois genes distantes, o IRX3 e o IRX5.
Os cientistas testaram mudar essa letra em células de gordura tiradas de europeus saudáveis, com ou sem risco de obesidade. O resultado foi que as células brancas, que armazenam gordura, transformaram-se em células “beges”, que queimam. Em ratos, a mudança deu a eles “resistência completa” a uma dieta hipercalórica.
Estes resultados dão esperança de que logo uma droga ou tratamento pode ser concebido para inverter a obesidade em pessoas.
A descoberta é extremamente importante porque contraria a noção de que as pessoas são afetadas pela obesidade por causa de suas próprias escolhas erradas, de acordo com a líder do estudo, Melina Claussnitzer, especialista em genética na Universidade de Harvard.
Agora que descobrimos que o excesso de peso não é só culpa de quem o tem, é esperar para que um remédio seja criado e possa diminuir os malefícios da obesidade.
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