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segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Educação Profissional revela talentos


Segunda-feira, 10 de agosto de 2015
Durante o evento internacional, competidores de todo o país devem realizar tarefas do dia a dia de 50 profissões – Foto Agência CNI
O Brasil estará muito bem representado no evento que é considerado a maior competição de educação profissional do mundo, a 43ª WorldSkills Competition. A equipe já foi apresentada à imprensa e está empolgada com a possibilidade dessa importante disputa, que acontecerá no período de 11 a 16 de agosto, no Anhembi Parque, em São Paulo. O aluno Jakielyson André Ferreira Alves, do Senai/Centro de Educação e Tecnologias Ítalo Bologna, em Mossoró, é um dos componentes do grupo.
“Durante a WorldSkills São Paulo 2015, o Brasil será representado por 56 competidores, que se formaram pelo Senai e pelo Senac. Estamos muito satisfeitos com o engajamento de todos. Esperamos receber um público de 200 mil pessoas nos dias do evento”, disse Rafael Lucchesi, diretor-geral do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI).
“A Competição busca estimular e capacitar os seus participantes, que já venceram etapas estaduais e nacionais em seus países. Desta vez, a equipe do Brasil tem chances reais de conseguir a primeira colocação geral”, afirmou.
Para participar da WorldSkills São Paulo 2015 o time brasileiro passou por um treinamento de mais de 311 mil horas, com 189 profissionais de preparação, 64 tipos de treinamento, apoio de 70 especialistas internacionais (de 13 países) e 21 empresas parceiras.
Lucchesi lembrou que esta edição, além de ser a maior em toda a história do evento, pela primeira vez dará acesso ao público de todo o mundo, por meio da Plataforma Digital, pela qual os expectadores poderão acompanhar o que acontece na Competição em tempo real, pela internet.
O ex-competidor brasileiro Natã Miccael Barbosa, 23 anos, que ganhou a medalha de ouro na WorldSkills Competition de Londres, em 2011, na modalidade Web Design, também participou da coletiva de imprensa e contou sobre sua experiência e conquistas.
“Essa experiência [de participar de uma WorldSkills Competition] é muito importante, porque é uma etapa única. Façam o melhor que vocês puderem, porque as oportunidades vão aparecer. Vocês precisam estar preparados”, disse ele aos competidores brasileiros.
O líder de equipe do Brasil, Marcelo Mendonça, afirmou estar confiante para a Competição. “Nossa equipe está preparada, profissional e emocionalmente, para as provas. Temos chances reais de ser o top one [a primeira colocação]”.
Este ano, o evento reunirá 1.200 jovens competidores de 62 países, que disputarão o título de melhor profissional do mundo em 50 ocupações técnicas da indústria e do setor de serviços, como robótica, tornearia, desenho mecânico, soldagem, construção de moldes, eletricidade industrial, web design e confeitaria. Dos 56 competidores do Brasil, 50 são estudantes do Senai e seis do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC).
Essa é a primeira vez que a WorldSkills ocorre em um país da América Latina. Nos últimos anos, a competição bienal já passou por Shizuoka, no Japão (2007), Calgary, no Canadá (2009), Londres, na Inglaterra (2011), e Leipzig, na Alemanha (2013). “A realização de um evento dessa magnitude no Brasil demonstra a importância da educação profissional para as empresas, o governo e a sociedade”, diz o CEO da WorldSkills São Paulo 2015, Frederico Lamego.
A competição ocupará 213 mil metros quadrados do Anhembi Parque, abrangendo Pavilhão de Exposições, Sambódromo e Palácio de Convenções. Este é o maior evento já recebido pelo espaço e esta é a primeira vez na história que são utilizadas simultaneamente as três áreas do complexo.

CENÁRIO ECONÔMICO
O diretor-geral do Senai, Rafael Lucchesi, destacou o fato de que, desde 2009, países desenvolvidos e emergentes iniciaram a intensificação da educação profissional e o aperfeiçoamento dos seus sistemas.
“Países como Índia, Canadá, da União Europeia e da Ásia estão olhando atentamente para esse tema. É um fenômeno mundial que visa o aumento da produtividade no mercado de trabalho”, disse.
Sobre o assunto, Lucchesi também alertou para o fato de ser necessária no Brasil a discussão da matriz educacional brasileira.
“Temos um déficit com esse tipo de formação profissional. Isso aumenta a responsabilidade do sistema educacional brasileiro. Não podemos perder mais ninguém nessa área e, para isso, precisamos criar uma agenda importante para a educação profissional no País”, afirmou.
“O Brasil precisa apostar na educação profissional, mesmo em tempos de crise. No futuro, o ciclo de crescimento econômico será maior e melhor se a formação profissional dos nossos jovens for adequada”, frisou.
Para Lucchesi, o principal legado que a WorldSkills São Paulo 2015 pode deixar para o País é o levantamento da discussão sobre a importância da educação profissional, envolvendo os jovens e seus familiares.
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