- O Potiguar está muito chateado com o tratamento que vem recebendo da Prefeitura Municipal de Mossoró, e com razão.
O Campeonato Estadual se encerrou há quatro meses e até agora o clube ainda não recebeu as duas ultimas cotas de patrocínio da PMM, que deveriam ter sido pagas em abril e maio. As duas parcelas somam R$ 80 mil.
“O compromisso não está sendo honrado. Infelizmente, existem duas cotas em atraso”, afirmou o gerente de futebol do Potiguar, Neto Juremal.
Segundo ele, cobranças são feitas frequentemente, mas em vão. “A gente vem ligando, buscando, mas eles vêm ‘cozinhando’, dizendo que paga hoje, paga amanhã, o tempo passando, e nada”, informou o dirigente.
“O futebol aqui em Mossoró já tem uma dificuldade grande, então fica muito complicado trabalhar assim”, reclamou.
O detalhe é que o Baraúnas já recebeu todas as cinco parcelas do patrocínio, o que aumenta o descontentamento dos alvirrubros com a forma como o prefeito Silveira Junior (PSD) vem lidando com o futebol local.
“Sinceramente, eu não sei que tipo de politica é essa que o prefeito está praticando. Você patrocina dois clubes da cidade; paga um, não paga o outro. Não sei se pelo fato de torcer por um e desfavorecer o outro. Fica difícil desse jeito”, censurou Neto, referindo-se o fato de o prefeito ser torcedor do Baraúnas.
O dirigente do Potiguar admitiu que o seu presidente, Jorge do Rosário, está muito chateado com essa situação.
“Ele (Jorge do Rosário) está triste com essa situação, porque ele é muito correto com os seus compromissos. Tirou do bolso para pagar os atletas e funcionários para ser ressarcido com essas duas parcelas”, comentou Neto.
De momento, o futebol profissional do Potiguar está desativado devido à falta de acesso para competição nacional. Mas, de acordo com Neto, o presidente vem gastando com a manutenção do futebol da base, por isso mesmo está precisando ser ressarcido.
“Vamos continuar cobrando. Não vai cair no esquecimento”.
INCOMUNICÁVEL
A reportagem do De Fato tentou ouvir Silveira Junior, mas infelizmente não conseguiu. Quando se mete em polêmica, o prefeito evita falar. Geralmente, tem sido assim.
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