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segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Polícia confirma morte de dois reféns e sequestrador em Sydney


Segunda-feira, 15 de Dezembro de 2014

Polícia identificou homem como Man Haron Monis, iraniano com histórico violento

EPA: Polícia identificou homem como Man Haron Monis, iraniano com histórico violento© Copyright British Broadcasting Corporation 2014
A polícia da Austrália afirmou que o sequestrador e dois reféns morreram durante a operação que pôs fim a um sequestro em um café de Sydney. Cinco pessoas também ficaram feridas, incluindo um policial.
Os dois reféns, que não tiveram os nomes revelados, foram identificados como um homem de 34 anos e uma mulher de 38 anos. Não se sabe se eles foram mortos por disparos efetuados pela polícia ou pelo sequestrador.
O sequestrador, de 50 anos, também não teve o nome revelado pela polícia, mas foi identificado pela imprensa como Man Haron Monis, um clérigo iraniano que pediu asilo político na Austrália. Já no país, ele chegou a ser preso e libertado após pagar fiança.
Segundo jornais australianos, ele foi acusado de ser cúmplice do assassinato de sua ex-mulher e é alvo de mais de 40 denúncias de violência sexual.
Monis foi descrito por seu ex-advogado como um homem de poucos contatos sociais, que teria agindo sozinho. Além de enfrentar mais de 40 acusações de crimes sexuais, Monis foi acusado de enviar cartas ofensivas a famílias de soldados australianos mortos.
Segundo a polícia, falando em entrevista a jornalistas na manhã de terça-feira (tarde desta segunda no Brasil), 17 pessoas foram mantidas reféns durante o sequestro. Seis delas conseguiram escapar antes da invasão da polícia ao café.
Por volta das 2h locais (13h de Brasília), a polícia invadiu o local onde o sequestrador mantinha as 12 restantes como reféns, pondo fim ao cerco que já durava quase 20 horas.
"Se a polícia não entrasse, teríamos muito mais mortos", afirmou a jornalistas o comissário de polícia de Sydney, Andrew Scipione.
Segundo Scipione, a invasão foi autorizada após policiais terem ouvido "tiros vindos de dentro do café".
"Este foi um episódio isolado. Foi um ato de um indíviduo. Isso não deve destruir ou mudar a maneira como vivemos", acrescentou o comissário.
Refém brasileiro
O Itamaraty não confirmou a informação de que até dois brasileiros pudessem estar entre os reféns. A chancelaria disse ter informado à polícia australiana sobre os boatos, mas não disse não ter informações suficientes para confirmar ou não.
Familiares de uma goiana, identificada como Marcia Mikhael, disseram à imprensa brasileira que ela estaria entre as pessoas mantidas pelo sequestrador. Marcia mora há cerca de 30 anos na Austrália. Em seu perfil no Facebook, a mulher postou mensagens que, segundo ela, teriam sido feitas a pedido do sequestrador.
Após o fim do sequestro, imagens retrataram uma mulher que seria Marcia sendo carregada para fora do café com ferimentos leves. Uma sobrinha da brasileira relatou em seu perfil no Facebook que a tia está bem e foi levada para um hospital.
Pouco antes da invasão ao café, uma bandeira preta com frases islâmicas chegou a ser exibida na janela do café, que fica no centro comercial Martin Place, uma movimentada área do distrito financeiro de Sydney.
O homem teria usado três dos reféns para fazer exigências, forçando-as a permanecer ao lado de uma bandeira preta e falar a uma câmera.
Durante o sequestro, o primeiro-ministro australiano, Tony Abbott, declarou considerar "profundamente chocante" que pessoas estivessem "sendo mantidas reféns por um homem armado sob motivações políticas"
"A Austrália é uma sociedade pacífica, aberta e generosa - nada deve mudar isso e é por isso que eu gostaria de pedir que todos os australianos sigam com suas vidas normalmente", disse ele na capital, Canberra.
Veículos de comunicação informaram terem sido contatados pelo homem, que fazia exigências. A polícia pediu à imprensa que não divulgasse o conteúdo das mensagens.
Mais cedo, o canal Channel 7, que tem um escritório em frente a cafeteria, afirmou que as luzes dentro do local foram desligadas à noite.
"Nosso único objetivo, e não importa quanto isso durar, é tirar com segurança essas pessoas que estão atualmente dentro do prédio", disse o comissariado da polícia de New South Wales Andrew Scipione.
 O incidente começou na hora em que os funcionários chegavam para trabalhar nesta segunda-feira no centro comercial Martin Place. O centro comercial fica no distrito financeiro de Sydney, sede de dois dos maiores bancos australianos.
Testemunhas disseram que um homem armado e de mochila entrou no café Lindt, onde estariam naquele momento dez funcionários e 30 clientes.
Escritórios ao redor foram esvaziados e policiais pediram que as pessoas ficassem dentro dos prédios e afastadas de janelas abertas. O famoso prédio da Ópera de Sydney também foi evacuado e todos os eventos programados para esta segunda-feira foram cancelados.
Seis horas depois do início do incidente, três pessoas saíram por uma porta lateral do café. Uma hora depois, duas outras pessoas saíram.
O correspondente da BBC em Sydney Jon Donnison disse haver uma grande operação policial, rara na cidade.
A bandeira preta exibida pelo homem armado é similar, mas não totalmente igual à usada pelo grupo Estado Islâmico, que atua em regiões do Iraque e da Síria, disse o correspondente de segurança da BBC Frank Gardner.
A Austrália participa da coalizão liderada pelos Estados Unidos contra militantes do grupo Estado Islâmico no Iraque. O país elevou seu nível de ameaça terrorista em setembro.
BBC

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