SÃO PAULO - A Associação
Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste) se valeu de um meio
inusitado para voltar a criticar a cobrança de multa para quem consumir
mais água e cobrar o governo Geraldo Alckmin (PSDB) pela crise hídrica
em São Paulo. "Banho coletivo na casa do Alckmin" foi o nome dado pela
entidade a um evento criado no Facebook, que já conta com mais de 106
mil pessoas com presença confirmada.
Segundo
informações da página, o protesto está marcado para a próxima
segunda-feira, 26, às 10 horas, em frente ao Palácio dos Bandeirantes,
sede do governo paulista e residência oficial do governador. "O
governador Geraldo Alckmin reluta em declarar oficialmente o
racionamento de água em São Paulo. Talvez ele não esteja com problemas
de água na casa dele", provoca a entidade.
A descrição do evento continua
em tom sarcástico. "Então, que tal darmos um pulinho no Palácio dos
Bandeirantes para tomar uma ducha? Separe seu roupão, toalha e sabão.
Vamos aproveitar para lavar toda a roupa suja! Contamos com sua presença
nesta luta!"
No último dia
13, a Proteste entrou com um pedido de liminar para suspender a
sobretaxa de até 100% na tarifa cobrada pela Companhia de Saneamento
Básico do Estado (Sabesp) até que o governo declare oficialmente
racionamento de água. No dia seguinte, a liminar foi cassada no Tribunal
de Justiça (TJ-SP), permitindo a cobrança de multa, válida desde o dia 8
de janeiro, por consumo excessivo.
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