- O Índice de Confiança da Indústria (ICI),
medido pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas
(Ibre/FGV), passou de 84,3 para 85,9 pontos, avançando 1,9% de dezembro
de 2014 para janeiro de 2015. No mês anterior havia recuado 1,5%. O ICI
deste período é ligeiramente superior ao nível de novembro passado e é o
maior desde junho passado (87,2 pontos).
De acordo com a FGV, a alta em janeiro foi determinada tanto pelas
avaliações sobre o momento presente quanto pelas expectativas em relação
aos meses seguintes. O Índice da Situação Atual (ISA) avançou 2,1%,
para 85,8 pontos. O Índice de Expectativas (IE) registrou alta de 1,8% –
89,2 pontos –, o maior desde maio passado.
“Embora permaneça extremamente baixo em termos históricos, o ICI
consolida-se em patamar superior ao de setembro, o pior momento do ano
passado. Há alguma melhora na percepção em relação à demanda e ao nível
de estoques, mas as expectativas são ainda incompatíveis com um cenário
de recuperação consistente e contínua”, avaliou o superintendente
adjunto para ciclos econômicos do Ibre/FGV, Aloisio Campelo Jr.
O indicador que mede o grau de satisfação dos industriais com o nível
de demanda exerceu a maior influência na alta do Índice da Situação
Atual em janeiro, ao passar de 76,5 para 82,1 pontos e avançar 7,3%
entre dezembro e janeiro. A parcela das empresas que o consideram forte
diminuiu de 7,6% para 7,1%, e as que avaliam como fraco caiu de 31,1%
para 25%.
O indicador de produção previsto avançou para 8,9% – 119,1 pontos – o
maior nível desde março de 2014. A proporção de empresas que preveem
aumentar a produção nos próximos três meses continuou em 32,4% e a
parcela das que esperam diminuir a produção caiu de 23% para 13,3%.
O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) aumentou 0,7
ponto percentual de dezembro para janeiro, ao passar de 81,3% para 82%.
Correio do Brasil
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